Hoje continuamos a nossa viagem. Recapitulando o último post, chegamos no dia 09/03/2011 em Roma – por volta de 12:20 da tarde – e fomos descobrir onde era o nosso hostel. Ficamos hospedamos no Hostel Peter Pan, bastante longe –- final da linha 2 do metrô – e o lugar não era muito agradável, para vocês terem uma ideia, a Dany teve medo de ir ao banheiro durante a noite, esperou até o dia seguinte porque o hostel era a “treva” rs, não recomendamos.
Primeiro dia na cidade, fomos conhecer a Fontana di Trevi, que é a maior construção de fontes barrocas da Itália, o Monumento Nazionale a Vittorio Emanuele II – foto da capa desse post- que é lindíssimo! Para mim, é o monumento mais bonito de Roma, conhecemos ainda o Arco de Constantino, que é um arco triunfal em Roma e o Vaticano, achamos tudo muito lindo.
Chegamos em Atenas às 14:05 do mesmo dia e fomos para um hostel, até ajeitadinho – não lembro o nome infelizmente – a crise econômica estava explodindo no país nessa época, os gregos estavam protestando nas ruas, a cidade estava uma confusão!
Fomos para o hostel e a recepcionista falava um inglês muito esquisito, uma voz sensual, rouca – a Dany ri só de lembrar rs – ficamos só duas noites em Atenas por causa da questão dos voos (comentamos sobre isso no post anterior), então fizemos os passeios tradicionais: Acrópole, Ruínas e sem dúvidas, o mais visitado dos monumentos: Estádio Panatenáico. Ele foi construído em 566 a.C. e reconstruído em 329 a.C. Mais informações em: www.panathenaicstadium.gr.
Compramos um ingresso que tinha todas as atrações do centro, dava para fazer a pé todas as atrações, foi um roteiro bem legal e econômico, valiam por dois dias esses ingressos. No outro dia terminamos os passeios e não tinha muito mais o que fazer. Um fato engraçado e curioso que a Dany lembrou, é que esse foi o local que mais vimos cachorro de rua, os cachorros eram grandes, muitos mesmo, largados nas ruas de Atenas.
Na nossa última noite, pegaríamos um voo pra Londres, dia 17/03 às 2:45 da manhã, íamos acordar cedo para pegar dois ônibus, que era a opção barata para chegar até o aeroporto, então precisávamos dormir. Já no hostel, durante a madrugada, chegaram alguns hospedes bêbados e começaram a conversar alto, eu fui no banheiro e pedi com educação para eles conversarem mais baixo por causa do horário e nada, passaram uns 5 minutos eu voltei e pedi novamente e nada, ainda pedi uma terceira vez para que eles diminuíssem o tom, mas eles estavam bêbados e ignoraram os pedidos, como comentei nos posts anteriores, essa é uma das partes ruins de se hospedar em hostel, você tem que contar com a boa vontade e educação dos outros, nem sempre eles tem.
Ainda em Atenas, a Dany lembrou uma história muito boa! Fomos ao mercado comprar água – e era um mercado tipo Makro, que vende apenas no atacado – então tinham vários packs de água e como queríamos apenas uma, fui abrir o pacote para pegar a unidade, logo veio um funcionário grego – falando grego – tentando me explicar que só vendia o pack completo e virei para a Dany e atestei: esse cara está literalmente falando grego e eu não estou entendendo nada. Vivi na pele o significado do ditado “falando grego”.
Uma curiosidade sobre o hostel da Grécia, foi o único banheiro do mundo que fomos que precisava colocar moeda para usar água quente, a moeda destravava água, achamos interessante.
O gerente vendo a situação, nos ofereceu um jantar no hostel, então tirando o inconveniente de trocarem todos os dias nossa cama e a parte de ser um triliche, foi tudo tranquilo nessa hospedagem.
Dany falando: E essa foi a viagem em que quase nos divorciamos, porque perdemos um passe de metrô em Londres, o Daniel ficou muito estressado!
Quase nos divorciamos porque tínhamos pouco dinheiro, estava tudo contado para as próximas semanas e perdemos um passe!
Em Londres você compra um passe para usar transporte público, o Cartão Oyster é recarregável e se você perder o cartão, perde o valor recarregado e o dinheiro do cartão que custava duas libras (atualmente custa cinco libras), e a gente na ”pindaíba”, segurando as pontas nas despesas e perdemos o passe, não sabemos até hoje qual dos dois perdeu – Dany diz: eu acho que foi o Daniel por que só ele segurava esse cartão, não tinha como ter sido eu – diz ela né? rs, enfim, tivemos que comprar outro, como ela já tinha passado e eu precisava comprar outro passe, falei para ela ir para a estação do hostel e me esperar lá, naquela época sem celular, sem mapa, se ela se perdesse estaríamos enrolados, mas deu tudo certo, acabei comprando outro cartão e nos encontramos. Perrengues de viagem, fazem parte.
Londres estava bem caótica porque foi um ano antes das Olímpiadas de 2012, então a cidade estava completamente em obras, não curtimos tanto a nossa primeira experiência na terra do Big Bang.
Finalizamos nossa passagem por Londres e ainda tem muita história para contar, continuem acompanhando nossas aventuras e na próxima semana nos encontramos em algum lugar do mundo, qual será o próximo destino?
Um comentário sobre “Mochilão na Europa – Parte II”